Archive for the ‘televisão’ Category

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Susi ♥ David Cassidy

November 6, 2010

Aos 10 anos, mais ou menos, minha amiga Lucinha tinha uma boneca Susi que namorava com o David Cassidy. Na época, ele encarnava o Keith da “Família Dó-Ré-Mi” (Partridge Family) e era o maior ídolo das adolescentes do mundo todo. Lucia tinha um disco do programa, e a Susi namorava a foto do David na capa do LP, ali mesmo, sem nenhuma privacidade, na frente da mãe e dos irmãos dele (a capa era essa que aparece na montagem acima). Como minha própria amiga admite, hoje em dia, as crianças não são tão bobas. Tome-se o exemplo das fãs dos Jonas Brothers, que são mais ou menos o que os “Dó-Ré-Mi” foram no início dos anos 70. Elas nem sequer compram mais discos, baixam tudo da Internet, direto para os celulares e iPods… Acho legal… Mas gosto também da ideia da Susi namorar uma capa de disco…

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Leia reportagem no UOL em que fãs explicam sua adoração aos Jonas Brothers, e veja também uma lista com 15 ídolos teen que fizeram a cabeça das adolescentes nos últimos 40 anos… Clique aqui.

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Zumbis

October 31, 2010

Estreia neste domingo (31) nos Estados Unidos “The Walking Dead”, seriado sobre zumbis que já começa a passar no Brasil no dia 2 de novembro, terça. É a primeira vez que uma série no cabo tem um intervalo tão pequeno com a exibição da matriz. No dia 12 de setembro, a HBO fez uma experiência semelhante e transmitiu o último episódio da terceira temporada de “True Blood” simultaneamente com os EUA. “The Walking Dead” será exibido pelo canal Fox, às terças, às 22h. Ah! E tem na trilha a voz assombrosa de Scott Walker com a canção “The Sun Ain’t Gonna Shine Anymore”, sucesso de 1965 dos Walker Brothers.

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Canais do além

October 29, 2010

Com textos que bem poderiam ter saído de um filme de Zé do Caixão ou da boca de uma hostess em festa de Halloween, programas de pseudociência invadem a programação de canais de documentário e “mídia não ficcional”, como se autointitulam “Discovery Channel”, “History Channel” e “NatGeo”. Leia reportagem no UOL.

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Tapa de Pantera

October 13, 2010

Conhecida por muitos como protagonista do curta “Tapa na Pantera” (2006), um dos primeiros vídeos virais brasileiros, e por outros tantos por seus trabalhos no teatro, Maria Alice Vergueiro, 75, se prepara para a estreia no dia 16 de outubro do seriado de humor “Elvirão ou Como Vovó Já Dizia”, no Canal Brasil. Em entrevista exclusiva ao UOL, a atriz falou sobre esse programa e sobre a peça “As Três Velhas”, com que se apresenta no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo. Maria Alice conversou ainda sobre o impacto em sua carreira de “Tapa na Pantera”, curta que teve mais de 5 milhões de acessos online: “Mudou o meu ritmo, meu jeito de escrever. Afinal, depois que você entra em contato com um meio de comunicação como o YouTube, é difícil encarar uma novela na TV aberta“. Assista à entrevista no UOL.

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Almoço com as estrelas

September 15, 2010

“Eu não aguentava mais ver maionese!”, contou Lolita Rodrigues, 81, sobre o seu programa de entrevista “Almoço com as Estrelas”, que ficou no ar durante 30 anos —de 1955 a 1980 na TV Tupi, e de 1980 a 1985 na Record. No programa, que ia ao ar aos sábados, das 13h às 15h, Lolita recebia junto com o marido, Airton Rodrigues (1922-1993), personalidades e artistas para um almoço e uma entrevista. “Era um calor danado e a gente tinha que comer”, contou a atriz em entrevista à Globo News, nesta quarta (15).

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Espaço fechado…

August 15, 2009

A mais recente edição do programa “Espaço Aberto”, da Globonews (reprisado na manhã deste sábado), fez de tudo para enfocar a depressão como se ela fosse uma dor nas costas. Já na abertura do programa, a apresentadora Carla Lopes dizia que a depresão “se transformou em um dos males mais comuns da modernidade, e, segundo a Organização Mundial de Saúde, caminha para ser a segunda causa de incapacidade para o trabalho”. Bem pragmática.

Ana Luiza Camargo, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, e Paulo Monzillo, neurologista da Santa Casa de São Paulo, passaram meia hora defendendo a tese de que a depressão é uma síndrome sistêmica, causada por condições físicas, como deficiências hormonais etc. Para Ana Luiza, a função das psicoterapias é ajudar o paciente a “aceitar sua condição” de deprimido. Para além disso, só os remédios.

Por que as mulheres são mais susceptíveis? “Isso é uma questão importante que não está resolvida. A gente sabe que tem uma situação hormonal envolvida. E possivelmente tem também uma questão de todo o arcabouço cerebral, de como funciona o nosso sistema nervoso central. Existem doenças que só acometem homens, doenças que só acometem mulheres”, evadiu a psiquiatra.

“Como prevenir a depressão?”. Sim, houve esta pergunta: “Como prevenir a depressão?”.

“Ser feliz. Existe uma dificuldade, muitas vezes, do ser humano, até por questões culturais e religiosas, de se sentir feliz”, respondeu o neurologista. Então, depressão é uma doença com causas ideológicas… “Quando não der para prevenir, é importante fazer o diagnóstico precoce, e sem preconceito”, encerrou Ana Luiza.

É a psicologia da paz, do amor e da flor: Sem preconceito de ser feliz… Como diria Didi Mocó: “Cuma?!”

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Canal penado

August 13, 2009

Em seu site oficial, o DEI (Discovery Enterprises International), empresa à qual pertence o Discovery Channel, propagandeia ser a empresa número um de “mídia não ficcional”, com mais de 1,5 bilhão de assinantes em todo o mundo. Mas os programas sobre casas mal assombradas (com títulos como “Almas Penadas” e “Caça Fantasmas”) com que o canal estufou sua programação fazem o telespectador se perguntar o que exatamente quer dizer “mídia não ficcional”. Isso sem contar outros programas suspeitos que já estiveram na grade da emissora, como uma série sobre paranormais que ajudam a polícia a solucionar crimes e outra sobre investigadores de disco voador. Muito estranho…

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Pantera

June 25, 2009

Imagem: Reprodução
Farrah Fawcett morreu nesta quinta (25), aos 62 anos, em Santa Monica, California, depois de passar três anos fazendo um tratamento intensivo contra câncer. Ícone da moda, ela ficou famosa pelo corte de cabelo repicado que usou no seriado “As Panteras”, do qual participou de 76 a 80, no papel de Jill Munroe. A imagem acima é de um de seus primeiros filmes, “Myra Breckinridge” (1970), cult baseado em livro homônimo de Gore Vidal, em que ela contracena com John Huston, Mae West e Raquel Welch. No filme, ela interpreta Mary Ann Pringle, uma interiorana ingênua, e protagoniza uma famosa “cena lésbica” com o personagem título, um transexual vivido por Welch (veja no link abaixo). Farrah deixa um filho, Redmond, 24, de seu relacionamento com o ator Ryan O’Neil, com quem estava casada atualmente.

Veja galeria de fotos da cantora no “LA Times”

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De Maisas e Baby Jane

May 20, 2009

Desde que começou a virar celebridade, ela é centro das atenções por ser uma aberração que coça a bunda diante das câmeras e destrata telespectadores que participam de seu programa. “Será que ela toma bola?” é a primeira pergunta que vem à cabeça. Basta uma busca no YouTube para ver os highlights da carreira prodigiosa da apresentadora-mirim Maisa Silva. Uma compilação de seus “melhores momentos” já teve quase um milhão e meio de acessos.

Há algumas semanas, como que a ilustrar mais um caso de criatura que se volta contra o criador, depois de já ter puxado a peruca de Silvio Santos no ar, Maisa disse ao apresentador que ele era “conservado em formol”. Isso não parece formulação de uma criança de seis anos. Provavelmente repetiu o que algum adulto disse por perto. Afinal, não é isso o que ela faz? Ou é ela quem dirige os programas? Quem foi que achou engraçado por no ar (e incentivou) as primeiras “espontaneidades” que ela cometeu? Acreditar que ela age segundo dita sua “sinceridade infantil” é o mesmo que acreditar na espontaneidade dos participantes do “Big Brother”.

Agora SS e Maisa vivem uma relação de dependência e ódio (acho que, no caso, não cabe dizer “amor e ódio”), e o apresentador vai levando vantagem nessa. Já fez a menina chorar no ar duas vezes. Sempre aos risos, para riso da platéia. A platéia acha graça porque pode se “vingar” da menina. Afinal, aos olhos do público, ela tem tudo, e “tudo” quer dizer “fama e dinheiro”. Relações de admiração fanática (tipo fã) e dependência, todo mundo sabe (e Freud explica), podem degringolar facilmente para inveja e vingança. Mas o mais perverso é a invisibilidade dos pais da criança. Num dos programas, Maisa chama repetidamente pela mãe, que se esconde na coxia durante uma crise de desespero da menina, depois de ter batido a cabeça na câmera: “Mãe, está doendo muito! Minha cabeça! Meu Deus!”.

Silvio Santos em seu último programa, depois que Maisa começou a chorar (choro que ele instigou), puxou um coro da platéia: “Medrosa! Medrosa! Medrosa!”. Nenhuma pessoa deveria ter de passar pela humilhação de ser chamado de covarde, ao vivo, na TV. Além do mais, Maisa não parece exatamente ser covarde, mas estar à beira de um ataque de pânico. Se ela está ali, naquele palco, é porque a emissora (que pertence a SS) a considera talentosa –para atrair audiência, que seja. SS é o dono da emissora e patrão da menina. Em outras palavras, uma relação de trabalho assimétrica, de cima para baixo. Acho que, em outro tipo de emprego, ficaria claro que isso configura, no mínimo, assédio moral.

Em notícia publicada pelo jornal “Extra”, na última terça (19), um membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança de São Paulo (Condeca – SP), João Carlos Guilhermino da França, opina que as cenas são suficientes para entrar com uma ação no Ministério Público contra o apresentador e a emissora. “Essa criança precisa ser protegida”, declarou ao jornal.

Mas onde estão esses pais invisíveis?

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A exposição de crianças à mídia não é uma questão nova e sempre despertou controvérsia. Se, por um lado, a indústria do entretenimento sempre contou com astros infantis para engordar os bolsos (Shirley Temple, Judy Garland, Michael Jackson, Britney Spears e por aí a fora), sempre houve quem apontasse os prejuízos que essa exposição precoce poderia acarretar. “Belíssima” (“Bellissima”, 1951), de Visconti, é um filme que já falava sobre isso. Lá, a menina “belíssima”, sem talento nenhum, é usada pela mãe (Anna Magnani) para aplacar sua própria vaidade. “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” (“What Ever Happened to Baby Jane”, 1962), de Robert Aldrich, oferece uma visão aterradora do que o futuro reserva para as crianças exploradas pelo showbiz (vividas por Bette Davis e Joan Crawford).

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Maisa chora pela primeira vez (10/05/09):

Maisa chora novamente (17/05/09):

Bette Davis em “O Que Terá Acontecido a Baby Jane” (1962):

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A Favorita

January 17, 2009

Cláudia Raia como Donatela ou Javier Bardén em “Onde os Fracos não Têm Vez”?

E alguém conta pra gente que São Paulo é essa em que moravam os personagens de “A Favorita”, com cavalos, pracinhas com quermesse, rio pra tomar banho…

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