Archive for the ‘por aí’ Category

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Sélavy mudou de endereço

March 1, 2011

Para ler mais do mesmo, vá já para:

http://antoniofarinaci.blogosfera.uol.com.br/

Obrigado pela preferência!

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Salon-style

January 27, 2011

Vejam só que ironia. Reparo que, para dar conta da imensa quantidade de obras de arte que possuía em seu acervo, Edemar Cid Ferreira, ex-proprietário do Banco Santos, optou por exibi-las numa composição conhecida por “accrochage à la russe” ou “salon-style”. E o “salão” do nome é uma referência às mostras de arte públicas que aconteciam em Paris, desde o século 17. De 1748 a 1890, os salões foram o maior evento de arte do Ocidente. Um evento público, patrocinado pelo Estado (até 1881). E a forma de exibição, com quadros que ocupavam as paredes de lado a lado, do chão ao teto, visava tornar público o maior número possível de obras. Foram esses salões, com suas gazetas, que criaram a crítica de arte como conhecemos hoje.

Pois bem. A ironia consiste no fato de que o mesmo sistema que um dia foi usado para tornar o maior número de obras acessível ao público, serviu para Edemar “esconder” seu acervo, avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões. Ainda não se sabe que destino serão dados à casa e às obras do banqueiro.

Veja no UOL fotos de obras no acervo de Edemar

Leia na Folha reportagem sobre a desapropriação da casa

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São Paulo calma e serena…

January 25, 2011

Em 2003, a cantora Inezita Barroso comemorou 50 anos de carreira e esteve no UOL para uma longa entrevista em que falou da carreira e do disco que acabava de lançar pela gravadora Trama, “Hoje Lembrando”. Nascida no bairro da Barra Funda e uma das cantoras mais paulistanas que existe, Inezita relembrou sucessos e cantou “Lampião de Gás” (Zica Bergami), além de faixas do disco. O vídeo é esse aí em cima. Nestes 457 anos de São Paulo, ele serve de homenagem à cidade que a música chama de “calma e serena”…

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Leia abaixo a íntegra da reportagem publicada no UOL em 03/07/2003.

Inezita Barroso comemora 50 anos de carreira com “Hoje Lembrando”

da Redação

A cantora Inezita Barroso, 78, está comemorando meio século de carreira. Para marcar a data, ela acaba de lançar um novo disco, seu octagésimo, “Hoje Lembrando”, em que revisita algumas das pérolas de seu repertório.

Em entrevista a UOL Música, a cantora -que ficou famosa no início dos anos 50 com os sucessos “Moda da Pinga” e “Lampião de Gás”- falou sobre o novo CD, sobre suas pesquisas de folclore e gravou três clipes musicais exclusivos para a TV UOL.

“Alguns dos selos para que gravei, não existem mais, foram incorporados a outras gravadoras, e essas gravações saíram do mercado”, explicou a cantora. “Então, eu pensei, vou regravar essas músicas que todos me pedem e não acham -nem eu não acho”.

Para satisfazer sua legião de fãs, que lhe envia dezenas de cartas semanalmente, Inezita incluiu no CD algumas dessas “favoritas” do público, como “Tamba – Tajá” e “Maria Macambira”.

O título do disco remete a uma canção de Paulo Vanzolini, “Bem Iguais”, uma das duas únicas gravações inéditas de “Hoje Lembrando” (a outra é “Recompensa”, também de Vanzolini).

“Essa música diz umas três ou quatro vezes essa frase, ‘hoje lembrando’. Então o público pede por ‘Hoje Lembrando’, mas o Paulo não gosta, o título é ‘Bem Iguais'”, explica a cantora, brincando.

A cumplicidade se explica, o compositor e a cantora são amigos de longa data. Em 1953, no lado B do compacto que trazia “Moda da Pinga”, música que lançou a carreira da cantora nacionalmente, Inezita fez a primeira gravação de “Ronda”, primeiro sucesso de Vanzolini.

“O técnico do estúdio perguntou, ‘que música é essa?’, a gente disse, ‘é um samba paulista’. Ele ficou furioso e disse: ‘samba paulista? isso não existe!”, relembra Inezita.

Inezita lembrou ainda sua infância no bairro da Barra Funda, em São Paulo, onde era vizinha do poeta, músico e folclorista Mário de Andrade. “Eu e a minha prima patinávamos na calçada em frente à casa dele”, conta. “Exibidas!”, ri.

“Ele me inspirou muito. Eu cantei dele ‘Viola Quebrada’, uma de minhas primeiras gravações”, conta.

A cantora, que apresenta há 23 anos o programa “Viola, Minha Viola”, na TV Cultura, falou também sobre sua premiada participação na comédia “Mulher de Verdade”, de Alberto Cavalcante, em 1953: “Morri de rir com o prêmio. Eu fazia o papel de uma detenta que estava presa porque era bígama”.

[Clique aqui para assistir à entrevista na íntegra]

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-4ºC

December 3, 2010

Enquanto isso, em Londres, madrugada fria com aeroportos fechados por causa do mau tempo; flashback das cinzas do vulcão Eyjafjallajokull, que também interditaram os aeroportos ingleses em abril (2/12/2010)

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Sambalelê

December 2, 2010

Passageiros do Trem do Samba

Dia 2 de dezembro é Dia do Samba, pra quem não sabe. Eu não sabia… ou melhor, não lembrava. Mas me recordo, isso, sim, de uma série de reportagens incríveis que Rodrigo Siqueira, o premiado diretor de “Terra Deu, Terra Come”, fez para o UOL em 2006, com sambistas de São Paulo. Como diria aquele famoso canal de TV, “vale a pena ver de novo”.

Aqui vai o link:
http://musica.uol.com.br/ultnot/2006/02/09/ult89u6252.jhtm

São depoimentos de Osvaldinho da Cuíca, Toniquinho Batuqueiro, Carlão do Peruche e outros sambistas paulistanos.

Vale ler também uma bonita reportagem feita por Maria Ester Rabello, também para o UOL, em 2004, sobre o Trem do Samba, no Rio de Janeiro.

Se você não é ruim da cabeça nem doente do pé, clique aqui:
http://musica.uol.com.br/ultnot/2004/12/03/ult89u5443.jhtm

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Luxo para quem acredita…

November 22, 2010

Uma das mais tradicionais marcas de moda, a inglesa Burberry, responsável pela invenção do trench coat de gabardine, abriu suas portas em São Paulo, numa loja de 350 m2, no Shopping Iguatemi. Esta é a segunda loja da empresa aberta no país só em 2010 (a primeira fica em Brasília) e, até o final do ano, instalam-se por aqui mais duas grifes internacionais do panteão da moda: Emilio Pucci, marca italiana famosa por suas estampas orgânicas e multicoloridas, e o designer malaio Jimmy Choo, conhecido por seus sapatos feitos a mão (os preferidos de Lady Di).

Dizem que isso é a pujança do “mercado do luxo” nacional, mas especialistas divergem sobre os números do setor.

Leia reportagem no UOL e saiba o que movimenta esse mercado difícil de definir.

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Clássicos e novos clássicos

November 18, 2010

Ovo mollet do Le Jazz, restaurante citado em pesquisa

Críticos de gastronomia elegem os cinco melhores restaurantes tradicionais de São Paulo —com mais de 20 anos— e os melhores novíssimos —inaugurados a partir de 2009. Veja lista completa no UOL

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Troféu abacaxi

November 4, 2010

Carlos 2º, da Inglaterra, recebe um abacaxi das mãos do jardineiro real, John Rose, em quadro de Hendrik Danckerts

Foi no dia 4 de novembro de 1493 que Cristóvão Colombo viu pela primeira vez um abacaxi, na ilha de Guadalupe, nas Antilhas. Ele e sua trupe ficaram tão entusiasmados com o sabor e o perfume da fruta, que a levaram para a Europa. Lá, ela virou símbolo de luxo e riqueza, consumida apenas nas cortes como iguaria finíssima e panaceia medicinal. Passaram-se quase 200 anos até que conseguissem produzir abacaxi na Europa. Finalmente, em 1675, um jardineiro da corte inglesa conseguiu, e o rei Carlos 2º se fez retratar no momento em que recebia em mãos o primeiro abacaxi cultivado em solo britânico. Os franceses devem ter morrido de inveja, pois foi só no reinado de Luís 15, em 1733, que conseguiram igualar o feito. Leia reportagem completa no UOL e veja receitas.

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Finados…

November 2, 2010
Pedro Ferraro/UOL

Fãs do escritor Douglas Adams, um dos roteiristas da série 'Monty Python', criaram um pequeno memorial enfiando canetas em frente à sua lápide, no Highgate (clique para ver mais fotos de cemitérios londrinos)

Programa para Dia dos Mortos, visitar cemitério… Então segue uma lista de necrópolis pelo mundo e também no Brasil que valem uma visitinha, mesmo que você não seja gótico. Leia reportagem e veja fotos no UOL.

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Carandiru de luxo

October 31, 2010

“O Hotel Fasano reúne todas as qualidades que nosso velho e querido Carandiru possuía”, declarou Hector Babenco à revista “sãopaulo”, da Folha (31/10/2010). Qual terá sido o perrengue que o cineasta passou no hotel paulistano (com filial no Rio de Janeiro) para se sair com essa? Mais adiante, ele continua: “Como no Carandiru, quem passou por lá quer sempre voltar”.

Minha antipatia pelo lugar não chega a tanto. Mas, pessoalmente, não gosto da maneira como é feito o dry martini no Baretto (bar do hotel), com o gin servido separadamente, num copinho “congelado”. Acho pernóstico. E, como se sabe, o dry martini é tipo o cartão de visitas de um bar. A mim, bastava que seguissem a fórmula imbatível do International Bartenders Association, e que viesse já tudo montado numa taça dupla.

A quem possa interessar, segue a receita:

Dry Martini

8/10 de gim (Tanqueray)
2/10 de vermute seco (Noilly Prat)
Preparar no copo misturador com gelo, coar e servir em taça.
Acrescentar um zest de limão sobre a superfície do coquetel.
Decorar com azeitona com palito.

E nem pense em trocar o gim por vodca ou o Noilly Prat por Martini. O vermute italiano, ao contrário do que pode parecer, não é o ingrediente original do drink. Ele ganhou esse nome DEPOIS que o coquetel já existia e fazia sucesso, justamente para pegar carona em sua fama… Mais informações em “Classic Gin” (Geraldine Coates, Prion Books, 2000).